O Unigênito Filho de Deus, o "resplendor da glória e figura da substância do Pai" (Hb 1.3), "a imagem de Deus o Primogênito de toda criatura" (Cl 1,15; LG 2), assumiu, na realidade da sua Pessoa divina, a natureza humana, unindo-a a si, em substancial e santificante união. Neste mistério do Filho Unigênito de Deus, Cristo Jesus, verdadeiro homem, com todas as suas potencialidades e dimensões, "ungidas" pela plenitude da filiação divina, está consumada, plena e definitivamente a Revelação de Deus-Amor (DV 1-6, etc.)
Pela sua morte e ressurreição, Cristo Jesus tornou-se aquele "que tira o pecado do mundo" (Jo 1,29). Por ele, com ele e nele, o homem decaído poderá, agora, reconciliar-se com Deus. Unido a Cristo, o homem se torna filho de Deus e participa da incorruptível vida divina, que o Unigênito do Pai lhe comunica (cf. GS 18). Em cada um dos redimidos, Cristo Senhor continua sendo, pelos séculos sem fim, a plena e acabada» "revelação de Deus-Amor" (LG 1).
(Continua...)
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